BRS Guaraçá, primeira tecnologia altamente eficiente para o controle do nematoide-das-galhas, considerado o principal desafio da cultura da goiaba no país. A cultivar BRS Guaraçá, desenvolvida pela Embrapa, é uma planta híbrida, que mistura características de goiabeira (P. guajava) e de araçazeiro (Psidium guineense), para ser utilizada como porta-enxerto.
A Brasil Mudas é licenciada pela Embrapa para produção de mudas de goiaba enxertadas sobre o BRS Guaraçá.



Paluma, desenvolvida na UNESP Jaboticabal, atualmente esta cultivar é a mais difundida no Brasil. Por apresentar características superiores, possui dupla finalidade: Consumo in-natura e indústria.
Suas plantas são bastante vigorosas, com bom crescimento lateral e são altamente produtivas (mais de 50 t/ha). Seus frutos são grandes (acima de 200 g), de formato piriforme, com “pescoço” curto e casca lisa. A sua polpa é espessa (de 1,3 cm a 2,0 cm), firme, de cor vermelho-intensa e de sabor agradável (10º Brix de sólidos solúveis e acidez equilibrada).


Palmer, planta de porte médio originada nos Estados Unidos, em 1945, do cruzamento da manga Haden com genitor desconhecido.
Palmer é uma variedade monoembriônica, devendo ser propagada por enxertia. Os frutos são grandes de até 900g, formato alongado, possuem casca roxa avermelhada quando maduros e polpa amarelada, firme, com bom sabor (21,6º Brix) e pouca ou nenhuma fibra.
No Brasil apresenta um expressivo aumento na área cultivada, por ser uma variedade de maturação tardia, bem aceita no mercado interno e externo e boa capacidade de conservação pós colheita.
Tommy Atkins, árvore vigorosa de copa densa, originada na Flórida, EUA, possui frutos de tamanho médio a grandes (400 a 600g), com casca espessa, resistente ao transporte e formato oval. Seu fruto apresenta coloração atraente de laranja-amarelo com vermelho e púrpura.
A polpa é firme, suculenta, e teor de fibra médio. Possui resistência mediana a antracnose, no entanto apresenta problemas do colapso interno do fruto, malformação floral e teor inferior em sabor e de brix (16 º brix), quando comparado com as variedades Palmer e Haden.
É uma das variedades de manga mais cultivadas mundialmente para exportação, contudo vem perdendo espaço para variedades menos fibrosas como a Palmer, Kent e Keitt. Apresenta facilidade para indução floral em época quente, alta produtividade e boa vida de prateleira.


Keitt, possui hábito de crescimento típico, representado por ramos abertos e arcados e folhas voltadas para a base dos ramos, o que resulta no formato irregular da copa. O fruto é grande, em torno de 600 a 800g, ovalado com ápice ligeiramente obliquo, verde amarelado, corado de vermelho-róseo, bom sabor (19º Brix) fibra somente em volta da semente.
A planta é muito produtiva, medianamente resistente a antracnose, apresenta produção tardia permitindo prolongamento do período das safras. Possui boa vida de prateleira.
Kent, originada na Flórida, EUA. Árvore de porte médio, de copa aberta e vigor médio. O fruto é oval, verde amarelado, corado de vermelho purpúreo, grande, de 550 a 1000 g (com média de 657 g), muito saboroso (20,1º Brix) e alta qualidade de polpa (quase sem fibra), casca de espessura média.
Suscetível a antracnose e ao colapso interno do fruto. Ciclo de maturação médio a tardio. Com relação a mercado apresenta boa aceitação no mercado comum europeu.


Rosa, também denominada Rosa da Bahia ou Rosa de Pernambuco, é uma árvore de porte médio, crescimento lento e copa arredondada. O fruto varia de amarelo para rosa-vermelho, peso médio em torno de 350 g e é muito aromático. A cor da casca é rosa avermelhada, a polpa é amarelo ouro e moderadamente suculenta, fibrosa e de bom sabor (21,8º Brix).
A semente é poliembriônica. Suscetível a antracnose e resistente a má formação vegetativa e floral. Geralmente, produz em mais de uma época do ano e responde ao manejo da indução floral com o paclobutrazol.
Espada, árvore muito vigorosa, porte elevado e muito produtiva. O fruto é verde intenso ou amarelo esverdeado, de tamanho médio (em torno de 300 g), com casca lisa e espessa. A polpa tem muita fibra e coloração amarelada.
Possui sabor de regular para bom (em torno de 18º Brix) e tem lugar de destaque no mercado interno, responde ao manejo da indução floral com o uso de paclobutrazol. É muito utilizada como porta-enxerto e a semente é poliembriônica, coberta com fibras.

